Bem mais convencional que os retrógados aparelhos e parafernálias usados para voltar no tempo, que os mal intencionados cientistas criavam para garantir seus feitos maléficos, usando-as para o mal, é o Relógio que um órfão inglês carrega em seu pulso esquerdo.
Rhoram morava em um orfanato em Londres, desde que se entendia por gente. Odiava o lugar mais que tudo na vida, até mais mesmo que o ódio que se enraizou em seus sentimentos com relação ao abandono materno e paterno. O pobre garoto nunca se conformou com isso; mas também nunca se acostumou com o fato de morar em um orfanato, cujo teto pode cair em sua cabeça a qualquer momento.
Em meio a um rigoroso inverno em Londres, ele resolve fugir com seu melhor amigo: Deni. Seu amigo concordando de imediato, os dois fogem da entidade de abrigo para órfãos, e vai à procura de Angel, um amigo que ele conheceu em uma das poucas excursões que Tia Margot, a megera e diretora da entidade, sedia para eles por obrigações do Governo Londrino. Mas tudo acaba mal, quando eles não conseguem chegar ao seu destino final. Tia Margot os captura, castigando-os, com trabalhos pesados e horas prolongadas e exaustivas de serviços.
Não se esquecendo do Relógio do Tempo, é claro, que os ajuda a sair dessa enrascada acidentalmente. Deni sem querer faz o Relógio voltar no tempo, bem no exato momento em que eles iam pedir informações para John, um ladrão e conhecido de Angel. Dando tempo para os dois fugirem rapidamente sem que nenhumas das viaturas policiais os peguem novamente.
Questão de muita sorte mesmo!
Os dois impressionados - pois até ali eles, nem o portador do Relógio sabia da capacidade extraordinária de seu relógio de pulso – conseguem finalmente realizar a tão sonhada fuga e somem pelos metrôs londrinos e acabam perdidos em Brixton; mas conseguem o tão desejado encontro com Angel e o Grupo de Retirantes.
Daí para frente estará em recesso e continuarei nas próximas postagens!
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